Jerusalém há muito desempenha um papel central nos planos de Yahuwah para a humanidade. A declaração de Israel como uma nação independente em 14 de Maio de 1948 é de grande importância para os que vivem nos últimos dias. |
A cidade de Jerusalém é muito mais do que um destino turístico para quem deseja visitar a “terra santa.” Tem sido dito que Jerusalém é o próprio centro da vida, tradição e Escritura Judaica, mas mesmo isso falha em compreender o escopo completo do significado de Jerusalém nos planos de Yahuwah para a humanidade.
Lugar da Escolha de Yah
Referências a Jerusalém aparecem nas Escrituras muito antes de os Filhos de Israel conquistarem Canaã. Lá atrás em Gênesis 14, quando Abrão estava voltando do resgate de Ló após a batalha com Quedorlaomer, um rei chamado Melquisedeque pronunciou uma bênção sobre Abrão que, por sua vez, pagou dízimos a Melquisedeque. O significado deste ato ainda era compreendido nos tempos do Novo Testamento:
Este Melquisedeque era rei de Salem e sacerdote do Elohim Altíssimo. Ele encontrou Abraão voltando da derrota dos reis e o abençoou, e Abraão deu a ele um décimo de tudo. Primeiro, o nome Melquisedeque significa “rei de justiça”; então também, “rei de Salém” significa “rei da paz.” (Hebreus 7:1-2)
Em Hebraico, Salem é shalem que está relacionado a shalom (paz) e significa inteiro ou completo. A tradição Judaica sugere que esse rei de paz e rei de justiça não era outro senão o próprio Sem. Ele certamente era um adorador do único Deus verdadeiro. A declaração de que ele era “rei de Salem” revela que ele governou do que mais tarde se tornaria … Jerusalém.
Quarenta e cinco a cinquenta anos depois, quando Yahuwah disse a Abraão para sacrificar Isaque, ele foi instruído a fazê-lo na “região de Moriá” (Gênesis 22:2). O Monte Moriá foi a montanha sobre a qual, séculos mais tarde, seria construído o templo em Jerusalém! Ainda mais tarde, Moisés repetidamente se referiu a Jerusalém como “o lugar que Yahuwah, vosso Elohim, escolherá como morada para o Seu Nome - lá vós deveis trazer tudo o que eu lhe ordeno: vossos holocaustos e sacrifícios, vossos dízimos e ofertas especiais, e toda as escolhidas posses que vós jurastes a Yahuwah” (Deuteronômio 12:11). Pela primeira vez, nessas declarações, a importância da futura cidade foi revelada.
Cidade do Grande Rei
Jerusalém, como a cidade de Yah, sempre foi santa. Quando uma pessoa, lugar ou coisa é separada como “santa”, ela é separada para os propósitos de Yahuwah. A localização de Jerusalém não é casualidade. A leste de Israel há um deserto desolado. As pessoas que viajavam de norte a sul e vice-versa tinham que passar por Israel (e por Jerusalém, localizada no centro). Este era o propósito divino de Yahuwah para a propagação da verdade. Ao passarem por Israel, os viajantes aprenderiam sobre o governante divino de Israel e levariam essa mensagem para seus respectivos países. Jerusalém, então, foi um presente divino.
Mesmo agora, com uma mesquita Muçulmana no local onde ficava o templo de Salomão, Jerusalém e tudo o que ela representa é uma luz brilhante para todas as pessoas. Mas Yahuwah ainda não acabou com Jerusalém.
Nos últimos dias, a montanha do templo de Yahuwah será estabelecida como a mais alta das montanhas; será exaltada acima dos montes, e todas as nações acorrerão a ela.
Muitos povos virão e dirão: “Venham, subamos ao monte de Yahuwah, ao templo do Elohim de Jacob. Ele nos ensinará Seus caminhos, para que possamos andar em suas veredas”. A lei sairá de Sião, a palavra de Yahuwah de Jerusalém (Isaías 2:2-3).
Restaurado ao Final
Após a destruição de Jerusalém em 70 dC, os Judeus foram dispersos. Ao longo dos séculos seguintes, a cidade sagrada ficou sob o controle de vários poderes, muitas vezes por meio de derramamento de sangue e violência. Em 1917, a Grã-Bretanha se tornou o primeiro país a promover o estabelecimento de um novo estado Judeu independente. No entanto, não foi até 1948 que isso realmente ocorreu. Infelizmente, em pouco tempo, Jerusalém Oriental, contendo a Cidade Velha, o Muro das Lamentações e o Monte do Templo, ficou sob o controle da Jordânia.
Mas ninguém pode atrapalhar os planos eternos de Yahuwah. Em junho de 1967, ocorreu um milagre. Nos 19 anos desde a criação de um estado Judeu, os vizinhos árabes de Israel foram uma ameaça constante. As coisas chegaram a uma crise antes de finalmente, em 5 de junho de 1967, Israel lançar preventivamente um ataque que, em apenas seis dias, derrotou os militares de três nações vizinhas e resultou na volta de toda Jerusalém ao controle Israelense.
Este foi um divisor de águas na história.
Uma Jerusalém unida sempre foi uma Jerusalém mais pacífica do que uma dividida. A Cidade Santa de [Yahuwah] destina-se a reunir pessoas diferentes e aproximar todas as pessoas de [Yah]. Este é o objetivo final da Era Messiânica e, com a reunificação de Jerusalém, estamos um passo mais perto desse objetivo, do dia em que o Templo de Jerusalém “será chamado casa de oração para todas as nações” (Isaías 56:7).1
O retorno do Rei
O plano final de Yahuwah para Jerusalém será finalmente cumprido quando a Nova Jerusalém for movida do céu para a terra, para ser para sempre a capital do reino de Yahuwah, estabelecida na terra.
Agora eu vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram. Também não havia mais mar. Então eu, João, vi a cidade santa, Nova Jerusalém, descendo do céu de [Yahuwah], ataviada como uma noiva adornada para seu marido. E ouvi uma grande voz do céu dizendo: “Eis que o tabernáculo de [Yah] está com os homens, e Ele habitará com eles, e eles serão o Seu povo. [Yahuwah] Ele mesmo estará com eles e será seu theos [Deus]. E [Yahuwah] enxugará de seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro. Não haverá mais dor, porque as primeiras coisas já passaram” (Apocalipse 21:1-4).
Que futuro glorioso aguarda todos os que permanecerem leais a Yahuwah nos próximos dias! A história recente de Jerusalém indica que o retorno de Yahushua e o estabelecimento do reino de Yahuwah na terra acontecerá em um futuro próximo.
1 Irmandade Internacional de Cristãos e Judeus. ”Jerusalém: a Cidade Eterna de Deus”, página 16, ênfase adicionada.