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A Última Ceia: Páscoa? Ou Não?

A Última Ceia levantou questões na mente de muitas pessoas. Foi ela a ceia da Páscoa? Ou foi apenas uma refeição regular na qual o Salvador instituiu a comunhão como memorial de Sua morte?

O Evangelho de João parece colocar a Última Ceia no dia anterior à Páscoa:

Agora, antes da festa da Páscoa, quando . . . [Yahushua] sabia que era chegada a Sua hora de Ele partir deste mundo para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, Ele amou-os até o fim. E a ceia acabando. . . [Yahushua] começou a lavar os pés dos discípulos. . . .” (João 13:1, 2, 5, tradução direta da NKJV)

Por outro lado, certos textos em Mateus, Marcos e Lucas parecem colocar a Última Ceia na Páscoa:

Ora, no primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, chegaram os discípulos a. . . [Yahushua], dizendo-Lhe, “Onde Tu queres que preparemos para Tu comeres a Páscoa?” (Mateus 26:17)

Depois de dois dias era a Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos. (Marcos 14:1)

Então veio o Dia dos Pães Ázimos, quando a Páscoa deveria ser morta. E ele disse a Pedro e João, dizendo, “Ide e preparai-nos a Páscoa, para que possamos comer.” (Lucas 22:7, 8)1

Uma razão pela qual se supõe que a Última Ceia foi a refeição da Páscoa é a crença de longa data de que o dia Hebraico começava ao pôr do sol, e não ao amanhecer. Porque as Escrituras revelam que Yahushua foi crucificado na Páscoa, um dia antes do Shabat (veja João 19:31 e Marcos 15:42), se o “dia” começa ao pôr do sol, então a Última Ceia foi comida na Páscoa e foi a tradicional refeição de Pessach/Seder.

No entanto, se a Última Ceia foi de fato a ceia da Páscoa, surgem inúmeros problemas.

Em primeiro lugar, o uso repetido da palavra “Preparação” nas Escrituras para se aplicar ao dia da crucificação indica que a refeição da Páscoa da noite (para a qual a preparação deve ser feita) ainda não havia sido comida. (Veja Mateus 27:62, Marcos 15:42, Lucas 23:54, João 19:31.) Muitas pessoas hoje se referem ao sexto dia da semana Bíblica como o “Dia da Preparação” – o dia em que alguém se prepara para o Shabat. Nas Escrituras, porém, o uso é registrado apenas para o dia 14 de Abib ou a Páscoa. A refeição da Páscoa acontecia à noite, então o dia anterior à refeição era chamado de “Preparação.”

Toda a razão para tirar os corpos das cruzes tão rapidamente foi porque aquele dia era a “Preparação” para a refeição da Páscoa da noite, bem como o dia seguinte, que era o primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, um Grande Shabat. A Última Ceia foi comida no dia anterior ao dia em que Yahushua foi crucificado. Se a Última Ceia tivesse sido realmente a refeição da Páscoa, o dia seguinte não teria sido repetidamente referido como a “Preparação.”

Em segundo lugar, se a Última Ceia fosse a refeição real e oficial da Páscoa, o simbolismo harmônico de Yahushua como o “Cordeiro de Yah que tira o pecado do mundo” (João 1:29) teria sido destruído. O belo simbolismo do sangue de Yahushua sendo o cordeirosangue do Cordeiro da Páscoa por cujo sangue do cordeiro somos passados é destruído se Ele não morreu na hora do sacrifício da tarde no dia da Páscoa.

Uma pesquisa cuidadosa e meticulosa das Escrituras revela que a Última Ceia não aconteceu, de fato, na Páscoa. Portanto, não era a ceia da Páscoa. Não está dentro do escopo deste artigo explicar os relatos supostamente contraditórios do momento da Última Ceia como fornecidos nos Evangelhos. Tal relato foi fornecido no artigo O Enigma da Páscoa. Este artigo estudará evidências adicionais de que a Última Ceia não foi a refeição tradicional da Páscoa.

João 13 indica claramente que no momento da Última Ceia, a “festa” (como era comumente chamada a ceia da Páscoa) ainda não havia sido comida. Na mesa da ceia, Yahushua anunciou que um dos doze discípulos O trairia. Isso deixou os discípulos em grande consternação. Quando João perguntou baixinho, “Quem é?” Yahushua respondeu:

“É aquele a quem Eu darei um pedaço de pão quando Eu o tiver molhado.” E, molhando o pão, Ele deu-o a Judas Iscariotes, o filho de Simão. (João 13:26, tradução direta da NKJV)

A essa altura, Judas estava totalmente determinado a trair o Salvador. As escrituras nos dizem que Satanás controlou Judas completamente, momento em que Yahushua disse algo a Judas que os outros discípulos não entenderam. É esse mal-entendido por parte dos discípulos que revela que a Última Ceia não foi, de fato, a ceia da Páscoa.

Agora, depois do pedaço de pão, Satanás entrou nele. Então . . . [Yahushua] disse a ele, “O que tu fazes, faça depressa.” Mas ninguém na mesa sabia por que razão Ele lhe disse isso. Pois alguns pensaram, porque Judas tinha a caixa de dinheiro, que . . . [Yahushua] disse a ele, “Compre aquelas coisas de que precisamos para a festa,” ou que ele deveria dar algo aos pobres. (João 13:27-29, tradução direta da NKJV, ênfase acrescentada.)

A Versão King James traduz o versículo 29 como: “Pois alguns deles pensavam, porque Judas tinha a bolsa, que . . . [Yahushua] disse a ele, Compra aquelas coisas de que temos necessidade para a festa. . . .”

A New American Standard Bible [Nova Bíblia Padrão Americana] traduz o versículo: ~”Pois alguns estavam supondo, porque Judas tinha a caixa de dinheiro, que . . . [Yahushua] estava dizendo a ele, ‘Compre as coisas de que precisamos para a festa’. . . .”

A Complete Jewish Bible [Bíblia Judaica Completa] declara: “Alguns pensavam que, visto que Y'hudah estava encarregado da bolsa comum, . . . [Yahushua] estava dizendo a ele, ‘Compre o que precisamos para o festival. . . .'"

Claramente, se Yahushua e Seus discípulos tivessem acabado de comer a Páscoa, os discípulos não teriam interpretado mal Seu comentário a Judas para dizer que Judas deveria comprar algo para a Páscoa.

Evidências ainda mais convincentes são encontradas nas palavras reais usadas para se referir ao pão que Yahushua partiu como um símbolo de Seu corpo.

pão sem fermentoNa economia Hebraica, o fermento (ou levedura) era um símbolo do pecado. Basta uma pequena quantidade de fermento para transformar completamente uma grande tigela de massa. Assim, era um símbolo adequado de como mesmo um pequeno pecado, acariciado no coração, pode transformar e destruir a alma. Esse simbolismo foi usado por Yahushua quando Ele advertiu os discípulos: “Atentai-vos e cuidai-vos do fermento dos Fariseus e dos Saduceus.” (Mateus 16:6, tradução direta da NKJV)

Esta ilustração deveria ter sido prontamente compreendida pelos discípulos, mas não foi a princípio:

Eles arrazoaram entre si, dizendo, “É porque não trouxemos pão.” Mas . . . [Yahushua], estando ciente disso, disse-lhes, . . . “Como é que vós não entendestes que eu não falei a vós sobre pão? – mas para ter cuidado com o fermento dos Fariseus e Saduceus.”

Então eles entenderam que Ele não lhes disse para tomar cuidado com o fermento do pão, mas com a doutrina dos Fariseus e Saduceus. (Mateus 16:7, 8, 11, 12, tradução direta da NKJV, ênfase acrescentada.)

pão sem fermento e suco de uvaYahushua estava usando fermento como um símbolo da pecaminosa “doutrina dos homens” que os orgulhosos Fariseus e Saduceus preferiam acima da lei de Yahuwah. “Doutrinas de homens” erradas ainda influenciam muitos sistemas de crenças hoje. Os credos, dogmas e tradições da religião organizada precisam ser cuidadosamente estudados para que o erro não seja ignorantemente aceito como verdade. Simplesmente porque uma crença foi mantida por centenas de anos não é prova de sua validade ou base Bíblica. Todos os que desejam conhecer a verdade, toda a verdade e nada além da verdade, estudarão cuidadosamente cada uma de suas crenças à luz das Escrituras.

Por ordem de Yahuwah, não só não se comia fermento, mas todo fermento e qualquer outro agente de fermentação deviam ser removidos da casa durante a Festa dos Pães Ázimos. Como o primeiro dia da festa começava no Shabat do sétimo dia, o trabalho de remover o fermento fazia parte do trabalho de “preparação” realizado na Preparação (dia 14 de Abibe).

A ceia da Páscoa era sempre comida com pães sem fermento/ázimos. Era um belo símbolo de Yahushua, o Pão da Vida, que não conheceu pecado. Consequentemente, se a Última Ceia fosse a refeição oficial da Páscoa, ela teria sido comida com pães sem fermento.

Em Hebraico, há apenas uma palavra que descreve a frase em Português “pão fermentado.” A frase em Português “pão sem fermento” também vem de uma única palavra Hebraica. Para transmitir a ideia de pão fermentado ou sem fermento, uma palavra extra deve ser adicionada em Português. Em Hebraico, no entanto, o conceito é coberto por uma única palavra. O mesmo é verdade em Aramaico e Grego também.2

HEBRAICO

Pão sem fermento = matzah (ou matzot para mais de um.)

Pão fermentado = lekhem (ou lekhemim para mais de um.)

ARAMAICO

Pão sem fermento = patireh

Pão fermentado = lakhma

GREGO

Pão sem fermento = azumos (ou azumon ou azuma para mais de um.)

Pão fermentado = artos (ou arton para mais de um.)

Ao falar da Festa dos Pães Sem Fermento, sempre e sem exceção, a Escritura usa a palavra para pães ázimos – pão que não tem fermento.

Êxodo 12:18 refere-se a comer pães ázimos no dia 14 do primeiro mês.

Êxodo 23:15 novamente se refere à Festa dos Pães Ázimos usando a palavra para pão sem fermento.

Levítico 23:6 ordena comer pão sem fermento durante a Festa dos Pães Ázimos.

Números 28:17 afirma que o pão sem fermento deve ser comido durante a festa de sete dias.

ceste de pães sem fermentoSem exceção, cada referência à Festa dos Pães Ázimos usa a palavra matzot para se referir ao pão sem fermento comido durante aquela festa, começando com a refeição da Páscoa na noite do dia 14.

Em contraste, Levítico 23:17 refere-se a dois pães que deveriam ser apresentados a Yahuwah no Pentecostes. O versículo declara explicitamente: “Eles serão de flor de farinha; eles serão assados ​​com fermento.” Neste caso, a palavra Hebraica usada é lekhem porque era pão fermentado, crescido com fermento.

No Novo Testamento, o relato Bíblico é consistente, quer seja usado o Aramaico ou o Grego.

Mateus 26:17 – “Ora, no primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, os discípulos chegaram a . . . [Yahushua], dizendo a Ele, ‘Onde Tu queres que preparemos para Tu comeres a Páscoa?’”

Este texto é um pouco enganador, como explicado em O Enigma da Páscoa, as palavras em itálico (acima) foram adicionadas por tradutores e não pertencem ao original. Além disso, a palavra “primeiro” na verdade significa “antes.”3 Então o texto mais precisamente diz: “E antes dos Pães Ázimos, os discípulos vieram a Yahushua.” As palavras usadas aqui, seja em Aramaico ou Grego, referem-se ao pão sem fermento usado para a Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos.

Marcos 14:1 e 12 – “Depois de dois dias era a Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos. . . . E no primeiro dia dos Pães Ázimos, quando eles mataram o cordeiro Pascal, Seus discípulos Lhe disseram, “Onde Tu queres que vamos e prepararemos para que Tu possas comer a Páscoa?”4

Mais uma vez, o Grego e o Aramaico concordam que as palavras usadas se referem ao pão assado sem fermento, ao pão Ázimo.

Lucas 22:1 e 7 – “E aproximava-se a Festa dos Pães Ázimos, que se chama Páscoa. . . Então veio o Dia dos Pães Ázimos, quando a Páscoa deveria ser morta.”

As palavras Gregas e Aramaicas novamente concordam: esses textos referem-se ao pão sem fermento, ázimo.

Se a Última Ceia tivesse sido a Páscoa, então as palavras Hebraicas e Aramaicas referentes ao “pão” que o Salvador partiu e deu aos discípulos seriam as mesmas palavras usadas acima para pães ázimos.

fatias de pãoUma revisão cuidadosa das referências do Evangelho à Última Ceia revela uma escolha de palavras surpreendente: o pão usado foi pão levedado! Pão com fermento!

Mateus 26:26 – “E, enquanto eles comiam, . . . [Yahushua] tomou o pão, abençoou-o e partiu-o, e deu-o aos discípulos e disse, ‘Tomai, comei; este é Meu corpo.’”

A palavra aqui usada para “pão” indica que foi usado pão fermentado. Tanto o Aramaico quanto o Grego usam a palavra para pão comum com fermento.

Marcos 14:22 – “E enquanto eles estavam comendo, . . . [Yahushua] tomou o pão, abençoou-o e partiu-o, e deu-o a eles e disse, ‘Tomai, comei, isto é Meu corpo.’”

As palavras Aramaicas e Gregas concordam que o pão era pão comum, assado com fermento.

Lucas 22:19 – “E Ele tomou pão, deu graças, e partiu-o e deu-o a eles, dizendo, ‘Isto é Meu corpo que é dado por vós; fazei isso em memória de Mim.’”

Mais uma vez, o Aramaico e o Grego estão de acordo em sua escolha de palavras de que o pão usado era pão comum, não pão sem fermento.

O Evangelho de João não se refere ao pão, mas fala da lavagem dos pés. Os escritos de Paulo, no entanto, dizem mais sobre a Última Ceia.

pão e suco1 Coríntios 11:23 – “Pois eu recebi de . . . [Yahuwah] o que eu também entreguei a vós: que o . . . [Salvador, Yahushua] na mesma noite em que Ele foi traído tomou pão; e quando Ele tinha dado graças, Ele partiu-o e disse, ‘Tomai, comei; este é Meu corpo que é partido por vós; fazei isso em memória de Mim.’”

O relato de Paulo concorda com a escolha de palavras dos Evangelhos: o pão usado era pão levedado!

1 Coríntios 11:26 – “Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, proclamais . . . a morte [de Yahushua] até que Ele venha.”

Mais uma vez, tanto o Aramaico quanto o Grego concordam que o pão aqui mencionado é pão levedado.

1 Coríntios 11:27 – “Portanto, quem comer este pão ou beber este cálice de. . . [Yahushua] de maneira indigna será culpado do corpo e sangue de . . . [Yahushua].”

O Aramaico e o Grego concordam: a palavra usada é para pão normal, pão fermentado.

1 Coríntios 11:28 – “Mas que o homem examine a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice.”

O Aramaico e o Grego concordam novamente: a palavra usada é para pão normal, pão fermentado.

Não há como a Última Ceia ter sido a festa nacional da Páscoa ou então o pão usado teria sido pão sem fermento. Claramente, a Última Ceia aconteceu um dia antes da Páscoa.

Yahushua sabia que Ele estaria morto quando a ceia da Páscoa chegasse. A Última Ceia foi Sua última refeição antes de Ele ser crucificado como o Cordeiro de Yah. Sua morte na Páscoa, no exato momento do sacrifício da tarde, foi um cumprimento perfeito, o grande antítipo, de todos os cordeiros que haviam sido mortos desde que Adão e Eva primeiro desviaram seus passos cansados ​​do Éden.

A beleza desse simbolismo foi exposta por Paulo quando ele advertiu os Coríntios:

Vossa glória não é boa. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? [Um pequeno pecado prejudica todo o homem.]

Expurgai, pois, o fermento velho, para que sejais uma massa nova, porque verdadeiramente sois sem fermento. Pois de fato. . . [Yahushua], nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.

Portanto, celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento da malícia e da maldade, mas com o pão sem fermento da sinceridade e da verdade. (1 Coríntios 5:6-9, tradução direta da NKJV)

O serviço de comunhão, instituído por Yahushua na Última Ceia, é uma comemoração de Sua morte. Não é necessário usar pão fermentado ao participar da comunhão simplesmente porque Yahushua usou pão fermentado. Usar o pão sem fermento e o suco de uva puro5 da Páscoa é a própria essência de ambas as cerimônias.

Yahushua era o Filho de Yahuwah perfeito e sem pecado. Como o Pão da Vida, o pão sem fermento é o símbolo perfeito Dele. Ele certamente poderia ter pedido que pão sem fermento fosse fornecido para a última refeição que Ele teve com Seus discípulos. O fato de que Ele escolheu usar pão comum assado com fermento como símbolo de Seu corpo, partido por nós, pode ser entendido pelo fato de que Ele é nosso substituto.

[Yahuwah] fez Ele que não conheceu pecado ser pecado por nós, para que nos pudéssemos nos tornar a justiça de . . . [Yahuwah] Nele. (2 Coríntios 5:21, tradução direta da NKJV)

Suco de Uva e BíbliaYahushua deu pão fermentado a Seus discípulos e disse, “Isto é Meu corpo que é dado por vós.” (Lucas 22:19) Yahushua era santo e sem pecado. Mas como nosso substituto, Ele tomou nosso pecado. O resultado é que todos os que crêem nEle podem ser salvos. Sua justiça imaculada é dada gratuitamente a todos os que aceitarem pela fé Seu sacrifício em nosso favor. Isto é simbolizado pelo uso de pão sem fermento na comunhão. Somos passados por com segurança e as exigências da lei quebrada são atendidas pelo Seu sangue derramado em nosso favor.

Quando comemos os pães sem fermento em memória de Yahushua, proclamamos Sua morte até que Ele venha. Nós memorizamos o maior presente já dado ao homem: o Cordeiro de Yah que tira os pecados do mundo.


1 Veja também Lucas 22:11, 13 e 15.

2 As palavras adicionais são simplesmente diferentes tempos verbais da mesma palavra, ou seja, formas singular versus plural da mesma palavra.

3 A palavra “primeiro” vem da palavra πρώτος (prōtŏs) que significa “principal (no tempo, lugar, ordem ou importância).” Pode significar “começo” e “melhor,” mas também pode ser traduzida corretamente como “antes.” Quando πρώτος (prōtŏs) é traduzido como “antes” Mateus 26:17 declara: “E antes dos pães ázimos os discípulos vieram. . . .” Isso concorda com João 13:1: “E antes da festa da páscoa . . .” (#G4413, The New Strong's Expanded Dictionary of Bible Words [O Novo Dicionário Expandido de Palavras Bíblicas Strong].)

4 palavras em itálico foram acrescentadas pelos tradutores. Nova Versão King James usada.

5 O “vinho” bebido na Páscoa era suco de uva puro e não fermentado. Havia proibições estritas contra a ingestão de álcool ao adorar diante de Yahuwah. Certas pessoas, como aquelas vinculadas pelos votos Nazireus, foram proibidas de beber álcool todo o tempo. Yahushua, que até recusou um analgésico quando misturado com vinho na crucificação (veja Mateus 27:34) não teria Se contaminado com vinho fermentado exatamente quando Ele estava para cumprir Sua missão como o Cordeiro sacrificial. – Por favor veja: http://www.worldslastchance.com/ecourses/lessons/the-book-of-daniel-ecourse/15/daniel-chapter-1-lesson.html. (Trecho: A proibição de vinho refere-se ao voto nazireu, mas também ao serviço sacerdotal, conforme declarado em Lv 10:9. “Não bebais vinho nem bebida forte, tu, nem teus filhos contigo, quando vós entrardes no tabernáculo da congregação, para que vós não morrais: isto será um estatuto para sempre através de vossas gerações.” Enquanto uma certa quantidade de vinho era tolerada entre os povos dos tempos antigos, a embriaguez era punida com a morte. Sob a nova aliança, todos são sacerdotes e reis, e como sacerdotes servindo no templo do Espírito Santo, que é o corpo humano, a abstinência completa de vinho é importante. Mas Levítico 10:9 também implica que aqueles que seguem Cristo no serviço do Lugar Santíssimo no céu, também colocarão de lado substâncias intoxicantes como sendo inapropriadas para o serviço do santuário do qual nós participamos por nossas orações.)